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Emoção à vista: Brasil reinaugura Maracanãzinho diante da Sérvia
Emoção à vista: Brasil reinaugura Maracanãzinho diante da Sérvia
RIO DE JANEIRO (RJ) – Dia de reviver grandes emoções. Neste SÁBADO (30.06), o ginásio do Maracanãzinho será reinaugurado. Na quadra, a Seleção Brasileira feminina adulta de vôlei estará frente a frente com a Sérvia para o primeiro jogo do Desafio Internacional de Voleibol, evento-teste para os Jogos Pan-Americanos, e o terceiro dos quatro amistosos entre as equipes. A partida será realizada às 10h15, com transmissão ao vivo da TV Globo. No DOMINGO (01.07), as seleções voltarão a se enfrentar, às 12h30, e o canal Sportv mostra o confronto.
Nos dois primeiros confrontos, vitória verde-amarela: 3 sets a 0, em Brusque (SC) e em Jaraguá do Sul (SC). A Sérvia foi a terceira colocada do último Campeonato Mundial, em novembro passado, no Japão, onde o Brasil assegurou a medalha de prata.
Técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães lembra que a maioria das jogadoras desta seleção nunca jogou com a camisa da seleção brasileira no ginásio do Maracanãzinho. “A expectativa para esta reinauguração é enorme. Este ginásio é um templo do voleibol brasileiro e mundial. Teremos a chance de reinaugurá-lo diante da Sérvia. Além disso, a torcida deve nos incentivar bastante durante estes amistosos e no Pan. Como jogamos pouco na nossa casa, queremos aproveitar cada momento. Essa energia positiva nos fortalece emocionalmente e esses jogos são fundamentais na nossa preparação para os Jogos Pan-Americanos”, destaca Zé Roberto.
O treinador brasileiro espera que o adversário exija mais da equipe brasileira a cada jogo. “Espero por isso, para o nosso próprio bem. Queremos a cada partida ter mais dificuldades para superarmos todas as falhas que possam aparecer. Assim, faremos uma boa preparação para os Jogos Pan-Americanos”, diz o técnico.
Na Itália há três anos, a meio-de-rede Walewska está ansiosa para jogar no palco dos Jogos Pan-Americanos. “Além de serem treinamentos importantes para o Pan, estas partidas serão especiais. Nossa seleção não tem muitas oportunidades de jogar diante da torcida brasileira. Por isso, cada jogo em casa é uma emoção grande demais para todas as jogadoras. Para mim, é muito maior porque estou há muito tempo sem sentir o calor brasileiro. Ainda teremos na torcida nossos familiares. Serão jogos de família”, destaca Wal.
A oposto Mari lembra que as partidas serão técnica e taticamente importantes para os Jogos Pan-Americanos. “Jogaremos no ginásio do Pan. Isso é muito bom porque faremos um reconhecimento antes das demais equipes. Eu nunca joguei lá. Treinar antes no ginásio de jogo é bom porque começaremos a nos adaptar ao local. Em um ginásio grande é sempre diferente passar, sacar e atacar do que num ginásio menor”, observa.
A jogadora espera um adversário mais complicado do que nos jogos anteriores. “Tomara que o jogo seja mais difícil. Teremos de estar no ritmo para enfrentarmos fortes equipes nos Jogos Pan-Americanos, como Cuba, Estados Unidos e República Dominicana”, completa Mari.
Do grupo de jogadoras que disputará estes Jogos Pan-Americanos, sete delas são estreantes: as opostos Mari e Sheilla, as ponteira Paula, Jaqueline e Sassá, a meio-de-rede Thaisa e a líbero Fabi. As levantadoras Fofão e Carol, a meio-de-rede Walewska e ponteira Érika lutarão pelo bicampeonato – a primeira medalha de ouro foi em Winnipeg/99, no Canadá, mas o Brasil pode obter o tetracampeonato (59, 63 e 99). Já a meio-de-rede Fabiana jogou a última edição da competição, em Santo Domingo, República Dominicana (2003), onde o Brasil assegurou a quarta colocação.
O Brasil já conquistou a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos nas edições de 1953, 63 e 99. A levantadora Fofão, remanescente daquele grupo campeão há oito anos, não esconde a ansiedade antes da estréia. “Quanto mais se aproxima o início do Pan, eu tenho mais recordações sobre aquele importante título. Na ocasião, derrotamos as cubanas na final. No Rio, são grandes as chances de Brasil e Cuba chegarem à decisão. Temos de estar prontas para enfrentá-las num eventual cruzamento”, acredita.
Jaqueline festeja a oportunidade de jogar pela primeira vez a competição e ainda mais no Brasil. “Este grupo é novo e tem muita força de vontade. Sabemos que contaremos com o apoio da torcida o tempo inteiro. Antes da estréia no Pan, teremos estas oportunidades de jogar duas vezes no palco da competição para nos habituarmos ao ginásio. Sei que, no Pan, cada vitória será muito difícil, mas lutaremos muito para ganhar uma medalha em casa”, finaliza a jogadora.
E até mesmo o técnico da Sérvia, Zoran Terzic, vive a expectativa pelo jogo. “Sei de todo o clima que o Brasil vive para reinaugurar este ginásio. Espero que tanto o Brasil quanto a Sérvia proporcionem mais um espetáculo para a torcida. Até mesmo o meu time vive a expectativa de jogar num ginásio tão grande quanto dizem que é o Maracanãzinho. Tomara que esteja lotado. Será um jogo inesquecível para nós também”, finaliza o sérvio.
PERFIL DAS ATLETAS BRASILEIRAS
#1 - WALEWSKA MOREIRA DE OLIVEIRA (WALEWSKA)
meio-de-rede - 1,90m - 81kg - 01/10/79 - Naturalidade: Belo Horizonte (MG)
alcances: 3,19m (ataque) e 3,08m (bloqueio)
Em 96, Walewska foi prata no Sul-Americano infanto-juvenil e ouro no Sul-Americano juvenil. Em 1999, venceu os Jogos Pan-Americanos e o Sul-Americano; foi prata no Grand Prix; e bronze na Copa do Mundo. Campeã da Superliga 99/00. Em 2000, ganhou o bronze no Grand Prix e nos Jogos Olímpicos de Sidney. Em 2001, foi ouro no Sul-Americano. Em 2003, foi vice na Copa do Mundo. Em 2004, conquistou o título do Grand Prix. Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur, do Grand Prix e medalha de prata do Campeonato Mundial.
#2 - CAROLINA DEMARTINI ALBUQUERQUE (CAROL)
levantadora - 1,82m - 76kg - 25/07/77 - Naturalidade: Porto Alegre (RS)
alcances: 2,98m (ataque) e 2,87m (bloqueio)
Carol foi campeã do Sul-Americano infanto-juvenil e do Sul-Americano juvenil de 1994. Em 1995, conquistou a prata no Mundial Juvenil. Em 1999, pela seleção adulta, foi ouro nos Jogos Pan-Americanos e a prata no Grand Prix. Em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix, do Torneio Classificatório para o Mundial 2006, do Sul-Americano e da Copa dos Campeões. Conquistou o título da Superliga 04/05. Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters e do Grand Prix e medalha de prata do Campeonato Mundial.
#3 - MARIANNE STEINBRECHER (MARI)
oposto/ponta - 1,90m - 71kg - 23/08/83 - naturalidade: São Paulo (SP)
alcances: 3,12m (ataque) e 3,04m (bloqueio)
Mari foi campeã da Superliga nas temporadas 02/03, 03/04 e 04/05. Em 2004, conquistou o título do Grand Prix. Em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur e da Montreux Volley Masters. Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur, da Copa Pan-Americana (melhor atacante e melhor jogadora) e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial.
#4 - PAULA RENATA MARQUES PEQUENO (PAULA)
ponta - 1,85m - 75kg - 22/01/82 - Naturalidade: Brasília (DF)
alcances: 3,14m (ataque) e 2,95m (bloqueio)
Foi vice-campeã do mundial juvenil (99) e campeã do sul-americano juvenil (2000). Foi campeã paulista adulta em 97, 01 e 02. Campeã mundial juvenil em 2001. Convocada para a seleção adulta em 2002, ficou em quarto lugar no Grand Prix. No ano seguinte foi campeã sul-americana e prata na Copa do Mundo. Conquistou a Superliga em 2002/03 com o BCN. Nas temporadas 03/04 e 04/05, com o Finasa/Osasco, conquistou mais dois títulos da Superliga e ainda ganhou o Campeonato Paulista de 2004. Em 2005, pela seleção, conquistou os títulos do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix – competição da qual foi eleita a melhor jogadora – e do Torneio Classificatório para o Mundial Feminino. Voltou para a seleção em 2006, após ter sua primeira filha, Mel, e sagrou-se vice-campeã do Mundial.
#6 - THAISA DAHER DE MENEZES
meio-de-rede - 1,96m - 79kg – 15/05/87 - Naturalidade: Rio de Janeiro (RJ)
alcances: 3,22m (ataque) e 3,09m (bloqueio)
Thaisa foi campeã sul-americana infanto-juvenil e juvenil em 2002. Também pela seleção brasileira juvenil, conquistou duas vezes o título mundial (2003 e 05). Em 2003, já na categoria adulta, foi campeã mineira pelo MRV/Minas (MG). Na Superliga, ela conquistou o bicampeonato defendendo o Rexona-Ades (RJ), nas temporadas 05/06 e 06/07.
#7 - HÉLIA ROGÉRIO DE SOUZA PINTO (FOFÃO)
levantadora – 1,73m – 62kg - 10/03/70 - Naturalidade: São Paulo
alcances: 2,89m (ataque) e 2,80m (bloqueio)
Com a seleção adulta de 1991, Fofão ficou em segundo nos Jogos Pan-Americanos e em primeiro no Sul-Americano. Em 1994, conquistou o ouro no Grand Prix e a prata no Mundial. Tem duas medalhas olímpicas de bronze (Atlanta/96 e Sydney/2000); e foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1999, na BCV Cup 95 e no Torneio Classificatório para o Mundial de 98. Foi bronze na Copa dos Campeões (97). Tem oito medalhas do Grand Prix: cinco ouros (94, 96, 98, 2004 e 2005), duas pratas (95 e 99) e um bronze (2000). Venceu duas vezes a Superliga: em 98/99 e 01/02. Em 2003, conquistou a prata na Copa do Mundo. Em 2006, também foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur (melhor levantadora e melhor jogadora) e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial.
#9 - FABIANA MARCELINO CLAUDINO (FABIANA)
meio-de-rede - 1,93m - 76kg - 24/01/85 - Naturalidade: Belo Horizonte (MG)
alcances: 3,17m (ataque) e 3,07m (bloqueio)
Pelas seleções de base, Fabiana foi vice-campeã mundial infanto-juvenil em 2001; campeã sul-americana juvenil em 2002; e campeã mundial juvenil em 2003. Na temporada 01/02, venceu a Superliga pelo MRV/Minas e no ano seguinte foi vice-campeã. Pela seleção adulta, foi prata na Copa do Mundo de 2003 e campeã do Grand Prix de 2004. Em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix, do Torneio Classificatório para o Mundial 2006, do Sul-Americano e da Copa dos Campeões. Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur, da Copa Pan-Americana (melhor bloqueio) e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial. É bicampeã da Superliga (05/06 e 06/07) pelo Rexona-Ades.
#10 - WÉLISSA DE SOUZA GONZAGA (SASSÁ)
ponta - 1,79m - 76kg - 09/09/82 - Naturalidade: Barbacena (MG)
alcances: 3,06m (ataque) e 2,88m (bloqueio)
Em 2001, Sassá conquistou o Mundial Juvenil. Em 2003, foi prata na Copa do Mundo e bronze na Montreux Volley Masters. Pela seleção adulta, foi campeã do Grand Prix de 2004. Em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix, do Torneio Classificatório para o Mundial 2006, do Sul-Americano (melhor saque) e da Copa dos Campeões (melhor saque). Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial. É bicampeã da Superliga (05/06 e 06/07) pelo Rexona-Ades.
#11 - ÉRIKA KELLY PEREIRA COIMBRA
ponta - 1,80m - 64kg – 23/03/80 - Naturalidade: Belo Horizonte (MG)
alcances: 3,04m (ataque) e 2,90m (bloqueio)
Começou a jogar pelo Mackenzie, de Belo Horizonte, em 1993. Vice-campeã sul-americana infanto-juvenil em 96, no Uruguai, sagrou-se campeã sul-americana juvenil na Venezuela, no mesmo ano. Em 97, na Tailândia, foi campeã mundial infanto-juvenil, sendo eleita a melhor atacante, melhor jogadora e maior pontuadora. Pelo Rexona (PR), conquistou o título da Superliga 99/00. Em 99, foi a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg/99 e no Sul-Americano/99, e de prata no Mundial Juvenil/99, no Canadá. Em 2000, foi terceira colocada na Olimpíada de Sidney. Na temporada 01/02, pelo MRV/Minas (MG), conquistou a Superliga. Em 2001, na seleção, conquistou o Torneio Classificatório para o Mundial de 2002 e o Sul-Americano. Em 2003, depois de duas temporadas longe da seleção, Érika ajudou o Brasil a conquistar a medalha de prata na Copa do Mundo. Nas Superligas 03/04 e 04/05, a atacante foi bicampeã da competição, pelo Finasa/Osasco (SP). Em 2004, pela seleção, Érika conquistou o Grand Prix e ficou em quarto lugar na Olimpíada de Atenas.
#12 - JAQUELINE MARIA PEREIRA DE CARVALHO (JAQUELINE)
ponta - 1,86m - 70kg - 31/12/83 - Naturalidade: Recife (PE)
alcances: 3,09m (ataque) e 2,98m (bloqueio)
Em 1999, Jaqueline foi vice-campeã mundial infanto-juvenil. Em 2000, venceu o Sul-Americano juvenil. Em 2001, conquistou o Mundial Juvenil e foi eleita a melhor jogadora da competição. Em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix, do Torneio Classificatório para o Mundial 2006 (melhor jogadora), do Sul-Americano e da Copa dos Campeões. Foi tricampeã da Superliga (02/03, 03/04 e 05/06). Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial.
#13 - SHEILLA TAVARES CASTRO (SHEILLA)
oposto - 1,86m - 64kg - 01/07/83 - Naturalidade: Belo Horizonte (MG)
alcances: 3,13m (ataque) e 3,00m (bloqueio)
Sheilla foi campeã do Sul-Americano Juvenil em 2000. Foi ainda campeã mundial juvenil em 2001. Campeã da Superliga 01/02. Com a seleção adulta em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix, do Torneio Classificatório para o Mundial 2006, do Sul-Americano e da Copa dos Campeões (melhor jogadora). Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial.
#14 - FABIANA ALVIM DE OLIVEIRA (FABI)
líbero - 1,69m - 59kg - 07/03/80 - Naturalidade: Rio de Janeiro (RJ)
alcances: 2,86m (ataque) e 2,79m (bloqueio)
Na seleção adulta, Fabi foi campeã sul-americana de 2003, sendo eleita a melhor líbero. Em 2005, foi campeã do Torneio de Courmayeur, da Montreux Volley Masters, do Grand Prix, do Torneio Classificatório para o Mundial 2006, do Sul-Americano e da Copa dos Campeões. Em 2006, foi campeã da Montreux Volley Masters, do Torneio de Courmayeur e do Grand Prix e medalha de prata do Mundial. É bicampeã da Superliga (05/06 e 06/07) pelo Rexona-Ades.
REGIANE FERNANDA APARECIDA BIDIAS (substituta de Sassá nos amistosos contra a Sérvia)
ponta – 1,89m – 76kg - 02/10/86 – Naturalidade: Piracicaba (SP)
Até chegar neste ano à seleção brasileira adulta como convidada, Regiane conquistou títulos importantes nas categorias de base, entre eles dois Sul-Americanos juvenis (2002 e 2004) e um Mundial juvenil (2005). No adulto, ela é bicampeã da Superliga (05/06 e 06/07) pelo Rexona-Ades (RJ).
PERFIL JOSÉ ROBERTO GUIMARÃES
José Roberto Guimarães nasceu no dia 31 de julho de 1954 em Quintana, a 500 km da capital de São Paulo. Começou a carreira como atleta em 1967, jogando pelo Randi Esporte Clube, em Santo André. A equipe mudou o nome para Aramaçan e depois para Pirelli, onde Zé Roberto jogou de 1979 até 1982, sempre como levantador.
Depois da Pirelli, José Roberto jogou por Olímpico de Blumenau (1982), Atlético Mineiro (1983), Paulistano (1984), Banespa (85/86), Transbrasil (87) e encerrou a carreira em clubes defendendo a Associação Beneficente dos Alfaiates de São Carlos (Abasc).
Pela seleção brasileira, foi bicampeão sul-americano (73 e 75) e sétimo colocado nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976.
Em 1988, foi treinador da equipe mirim feminina do Paineiras do Morumbi e, no mesmo ano, assumiu o comando técnico do time adulto do Eletropaulo. Entre 1989 e 1991 dirigiu o adulto feminino do Pão de Açúcar.
Nos anos 1989 e 1990, foi assistente técnico de Bebeto de Freitas na seleção principal masculina do Brasil. Em 1991, foi vice-campeão mundial feminino nas categorias infanto e juvenil. No ano seguinte, sua maior conquista, a medalha de ouro como treinador da seleção masculina nos Jogos Olímpicos de Barcelona. Logo depois dirigiu a equipe nas conquista do Top Four, no Japão, torneio internacional que reuniu ainda Holanda e Estados Unidos (os três primeiros dos Jogos Olímpicos, mais o país sede).
José Roberto Guimarães esteve no comando da seleção masculina até os Jogos Olímpicos de Atlanta-96 e dirigiu o time em importantes conquistas. Em 1993 foi campeão da Liga Mundial, disputada no Brasil, e campeão sul-americano. Em 1994, foi terceiro colocado na Liga Mundial e quinto colocado no Mundial da Grécia.
No ano seguinte, foi segundo colocado na Liga Mundial, campeão sul-americano e terceiro na Copa do Mundo, no Japão. Em 1996, foi quinto colocado na Liga Mundial e quinto lugar nos Jogos de Atlanta.
Terminado seu ciclo de seleção, José Roberto assumiu a equipe masculina do Banespa, pela qual foi campeão da Superliga na temporada 96/97. Na edição seguinte da competição, dirigiu o Dayvit, terminando em quinto.
Na temporada 98/99, deixou as quadras e assumiu cargo de dirigente da Universidade Guarulhos, que montara um time feminino para disputar a Superliga. Como diretor de esportes do Dayvit, José Roberto teve uma passagem pelo futebol (2000/2001) e foi um dos responsáveis pela contratação de Wanderley Luxemburgo pelo Corinthians e Luis Felipe Scolari pelo Cruzeiro.
Voltou ao vôlei em maio de 2001 para dirigir a equipe feminina do BCN, pela qual foi vice-campeão da Superliga na temporada 2001/2002. Na temporada seguinte, foi campeão da competição com a mesma equipe e uma campanha invejável: apenas cinco derrotas em 68 jogos.
Zé Roberto assumiu o comando da seleção feminina em agosto de 2003, após a saída de Marco Aurélio Motta. No mês seguinte, conquistou o título sul-americano ao vencer a Argentina. O primeiro lugar do continente garantiu o time na Copa do Mundo, no Japão. Em seguida, o Brasil realizou quatro jogos amistosos contra a seleção dos Estados Unidos (venceu três e perdeu um). Na Copa do Mundo, em novembro, Zé Roberto comandou a equipe na conquista da medalha de prata. Além do vice-campeonato, as brasileiras garantiram a vaga para disputar os Jogos Olímpicos de Atenas.
Em 2004, depois de liderar o Finasa/Osasco na conquista do bicampeonato da Superliga, Zé Roberto voltou todas as suas atenções para a seleção feminina. Em julho, conquistou o tetracampeonato do Grand Prix. No mês seguinte, terminou os Jogos Olímpicos de Atenas em quarto lugar.
Na temporada 2004/2005 conquistou, com o Finasa/Osasco, o tricampeonato da Superliga. Além disso, comandou a seleção brasileira feminina em uma campanha brilhante em 2005: seis títulos em seis competições disputadas (Torneio de Courmayeur, Montreux Volley Masters, Grand Prix, Torneio Classificatório para o Mundial de 2006, Sul-Americano e Copa dos Campeões).
O ano de 2006 também foi especial para o treinador. José Roberto levou a equipe ao lugar mais alto do pódio em quatro competições seguidas (Montreux Volley Masters, Torneio de Courmayeur, Copa Pan-Americana e Grand Prix) e fechou o ano com a medalha de prata no Campeonato Mundial.
COLOCAÇÕES DO BRASIL NAS COMPETIÇÕES
Campeonato Mundial
Ano Colocação do Brasil
1952 -
1956 11º lugar
1960 5º lugar
1962 8º lugar
1967 -
1970 13º lugar
1974 15º lugar
1978 7º lugar
1982 8º lugar
1986 5º lugar
1990 7º lugar
1994 2º lugar
1998 4º lugar
2002 7º lugar
2006 2º lugar
Sul-Americano
Ano Colocação do Brasil
1951 1º lugar
1956 1º lugar
1958 1º lugar
1961 1º lugar
1962 1º lugar
1964 -
1967 2º lugar
1969 1º lugar
1971 2º lugar
1973 2º lugar
1975 2º lugar
1977 2º lugar
1979 2º lugar
1981 1º lugar
1983 2º lugar
1985 2º lugar
1987 2º lugar
1989 2º lugar
1991 1º lugar
1993 2º lugar
1995 1º lugar
1997 1º lugar
1999 1º lugar
2001 1º lugar
2003 1º lugar
2005 1º lugar
Jogos Olímpicos
Ano Colocação do Brasil
1964 -
1968 -
1972 -
1976 -
1980 7º lugar
1984 7º lugar
1988 6º lugar
1992 4º lugar
1996 3º lugar
2000 3º lugar
2004 4º lugar
Jogos Pan-Americanos
Ano Colocação do Brasil
1951 Não houve vôlei
1955 3º lugar
1959 1º lugar
1963 1º lugar
1967 4º lugar
1971 4º lugar
1975 5º lugar
1979 3º lugar
1983 4º lugar
1987 4º lugar
1991 2º lugar
1995 6º lugar
1999 1º lugar
2003 4º lugar
Copa do Mundo
Ano Colocação do Brasil
1973 9º lugar
1977 -
1981 8º lugar
1985 6º lugar
1989 -
1991 8º lugar
1995 2º lugar
1999 3º lugar
2003 2º lugar
World Grand Champions
Ano Colocação do Brasil
1993 -
1997 3º lugar
2001 4º lugar
2005 1º lugar
Montreux Volley Masters (BCV Cup)
Ano Colocação do Brasil
1995 1º lugar
1996 2º lugar
1998 4º lugar
1999 4º lugar
2002 5º lugar
2003 3º lugar
2005 1º lugar
2006 1º lugar
World Grand Prix
Ano Colocação do Brasil
1993 4º lugar
1994 1º lugar
1995 2º lugar
1996 1º lugar
1997 -
1998 1º lugar
1999 2º lugar
2000 3º lugar
2001 5º lugar
2002 4º lugar
2003 7º lugar
2004 1º lugar
2005 1º lugar
2006 1º lugar
Fonte: Asessoria CBV
Data: 30/06/2007
Visitas: 3144
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